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Local: Vitória, ES, Brazil

quinta-feira, maio 25, 2006

EQUADOR

O Equador, diferentemente de Alemanha e Polônia, é um time com pouca experiência em mundiais. Sua primeira participação foi na copa do mundo de 2002, oportunidade que perdeu dois jogos (Itália e México) e venceu um (Croácia), tendo, com isso, sendo eliminada na primeira fase da competição. Uma das provas desta falta de maturidade internacional é a humilde 39ª posição ocupada por esta seleção no ranking da FIFA.

A lista de convocados é:

Goleiros: Edwin Villafuerte (Deportivo Quito), Cristian Mora (Liga de Quito) e Damian Lanza (Aucas).
Defensores: Iván Hurtado (Al-Arabi/CAT), Ulises de la Cruz (Aston Villa/ING), José Luis Perlaza (Olmedo), Jorge Guagua (El Nacional), Paul Ambrossi, Néicer Reasco e Giovanny Espinoza (LDUQ).
Meias: Antonio Valência (Recreativo de Huelva/ESP), Edwin Tenorio (Barcelona), Edison Méndez e Patricio Urrutia (LDUQ), Marlon Ayoví e Luis Saritama (Deportivo Quito), Segundo Castillo e Cristian Lara (El Nacional).
Atacantes: Iván Kaviedes (Argentinos Juniors/ARG), Agustín Delgado (LDUQ), Félix Borja e Cristian Benítez (El Nacional) e Carlos Tenorio (Al Saad/CAT).

O Equador deve iniciar a copa, contra a Polônia, com uma formação 4-4-2, composta por: Villafuerte no gol; o lateral direito do Aston Vila, De La Cruz, Hurtado e Tenório no miolo de zaga e o lateral esquerdo Ambrossi; o meio de campo conta com dois jogadores voltados para a marcação (Ayoví e Méndez) e outros dois com o papel de municiar o ataque (Lara e Valencia); que será formado por Kaviedes e o destaque da equipe, Delgado.

No entanto, em empate num amistoso contra a Colômbia, realizado no dia 24/05/2006, o técnico Luis Fernando Suárez, seja por motivo de contusões, seja por motivo de opção tática, utilizou a seguinte equipe: Cristian Mora, Jorge Guagua, Ivan Hurtado, Neicer Reasco e Paul Ambrossi; Edison Mendez (Christian Lara), Segundo Castillo, Antonio Valencia ((Fernando Saritama) e Edwin Tenorio (Patricio Urrutia); Ivan Kaviedes (Christian Benitez) e Felix Borja.

O destaque do Equador, como já foi dito, fica por conta do atacante Delgado que, com seus 1,87 m e 83 kg, tem grande aproveitamento no jogo aéreo, através de cruzamentos pelas laterais e boa pontaria em chutes de média e longa distância, além de seu oportunismo já observado por diversos torcedores brasileiros que viram a dureza que é enfrentar seu time na libertadores, a LDU.

O Equador é uma equipe ainda fraca para ter grandes pretensões neste mundial. Passar para a segunda fase num grupo que conta com a anfitriã Alemanha e a Polônia já seria, ao meu entender, um sucesso. Para tanto, a equipe equatoriana deverá superar seu instável setor defensivo e variar as jogadas de ataque, fugindo do seu já manjado ataque aéreo e de esporádicos bons chutes de média e longa distância de alguns jogadores como Delgado e Méndez.

Um dos pontos que podem ajudar é o fato da seleção equatoriana ser formada, predominantemente, por duas equipes daquele país, quais sejam: LDU (com 6 jogadores) e El Nacional (com 5 jogadores). Isto facilitará no entrosamento da equipe, mas, no entanto, não resolverá a falta de qualidade do elenco - mesmo com o sucesso da LDU em torneios continentais.